Materia publicada em A granja Total Agro
Time formado por colaboradores da Via Máquinas criou um aplicativo de comunicação entre astronautas e público em geral. A Agência Espacial Americana (NASA) realiza anualmente uma competição global. Nela, equipes de programadores e desenvolvedores trabalham em soluções para a agência. A empresa brasileira concorreu com aproximadamente outros 3 mil grupos.
Comunicação com astronautas
Depois que cumpriram algumas etapas, os colaboradores da Via Máquinas ficaram entre os 365 finalistas do mundo, ao lado de pouco mais de 30 do Brasil. “Somos a única equipe que trabalha no setor do agro”, diz o gerente de Tecnologia da Informação da empresa, Luís Henrique Castilho.
Ele conta que a Nasa oferece tópicos. “A partir deles, os colegas de trabalho desenvolvem seus protótipos da solução.”
A equipe Via Máquinas escolheu a comunicação de relatórios de quem vai ao espaço. “Tivemos um sábado e um domingo para a criação e apresentação. Além do pessoal da TI, recebemos apoio do nosso Marketing.”
Segundo ele, houve comunicação com pessoas da astronomia. “Cada um dando suas ideias e contando o que presenciou lá. A partir disso, desenvolvemos um app. Depois, apresentamos o resultado pelo site da Nasa.” Para Castilho, é excelente saber que o seu pessoal é bom no que faz.
Conseguimos desenvolver uma ideia legal e reconhecida pela Nasa, o que é muito gratificante. Sendo aprovados, veremos se o contrato permitirá replicar a solução. Se não for possível, a conquista já é um grande mérito.”
Luís Henrique Castilho De acordo com o gerente, a próxima etapa do concurso é mais técnica. “Dela saem os Top Dez, que ganham uma viagem aos EUA para visitar a Nasa.”
Educação
Marcelo Kozar, diretor executivo da empresa, diz que é uma prática estimular a busca por estudo entre os colaboradores. “Esta colocação deles no concurso da Nasa é um orgulho muito grande para nós.”
Acima de tudo, o diretor da Via Máquinas lembra da importância de que jovens estejam prontos para as demandas do mercado. Ele declara que a próxima geração não está preparada para trabalhar com máquinas.
“Atualmente, as fábricas entregam equipamentos cada vez com mais recursos e tecnologias. E a nossa base educacional é deficitária”, exorta.
Kozar reforça que os jovens usam tecnologias basicamente para acessar redes sociais. “Aqui na empresa, antes de termos usuários, estimulamos que sejam desenvolvedores”, afirma.
“Enquanto estão conosco, queremos desenvolver ao máximo o intelecto de todos.”
Marcelo Kozar Para ele, o fato de a equipe Via Máquinas ter chegado às finais mostra que estão no caminho certo. “E é isso mesmo que tem de ser feito.” A expectativa, agora, é de que a equipe chegue aos Top Dez.
Aproveitamento
No entanto, se não forem vencedores, é possível utilizar o app na própria empresa. “Vamos usá-lo para comunicação entre o pessoal do agro. Podemos aproveitar e aplicar esse fórum entre fabricantes, concessionárias, fornecedores de peças, componentes e implementos”, projeta.
Ele cita que se pode saber, em tempo real, se o valor de algum produto está subindo ou não. “Entre fabricantes, quem têm o aço mais barato, por exemplo, ou peças e componentes diversos.”
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